Gutenberg pegou numa máquina concebida para embebedar pessoas e transformou-a num dispositivo para comunicação em massa. Stephen Jay Gould e Elisabeth Vrba cunharam um termo para este fenómeno: exaptação.

A exaptação é um fenómeno em que um organismo desenvolve uma característica que é optimizada para um uso específico, sendo depois a característica desviada para uma função completamente diferente. Este artigo utiliza o exemplo da impressora de Gutenberg adaptada a partir das prensas utilizadas para a produção de vinho (é daqui que vem a expressão “imprensa”, ou “press”).

Isto não teria sido possível se Gutenberg fosse um especialista apenas numa área específica. A sua paixão por literatura, experiência como joalheiro e contacto com a indústria vinícola foram a combinação perfeita para o sucesso.

O autor sugere que ter uma mente conectada, que sabe um pouco sobre muitas coisas aparentemente não relacionadas, pode ajudar a alcançar avanços extraordinários.

Na NOWACE acreditamos que o mesmo se aplica à saúde. “A verdadeira inovação vem da confluência de áreas distintas.”

O autor argumenta que o sucesso em muitos campos é frequentemente alcançado por indivíduos que têm interesses e experiências diversas, em vez de apenas especialistas.

Epstein destaca os benefícios de ser um "generalista" e sugere que ter uma ampla gama de conhecimentos e habilidades pode ser mais vantajoso no mundo de hoje, em constante mudança, em vez de ser apenas um especialista numa área específica.

“Scientists and members of the general public are about equally likely to have artistic hobbies but scientists inducted into the highest national academies are much more likely to have avocations outside of their vocation.

Compared to other scientists, Nobel Laureates are at least 22 times more likely to partake as an amateur actor, dancer, magician or other type of performer.”

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